Blog

A acessibilidade na construção civil refere-se à capacidade de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida utilizarem e desfrutarem de edifícios e espaços públicos.

Esta acessibilidade não é exclusiva para pessoas com deficiência, pois também beneficiam idosos, grávidas, crianças e outros grupos com dificuldades de locomoção.

Neste blogpost, primeiramente iremos explicar como devem as construções ser concebidas e executadas de modo a permitir o acesso, circulação e utilização por todas as pessoas:

Normas de Acessibilidade em Edifícios Públicos

• Rampas de acesso: Na construção civil, as rampas são cruciais para garantir a acessibilidade e devem ter uma inclinação máxima de 8,33% e uma largura mínima de 1,20 m, além de corrimãos e sinalização adequada.
• Elevadores adaptados: Além disso, os elevadores são essenciais para permitir o acesso a diferentes andares e devem ter dimensões mínimas de 1,10 m x 1,40 m, com sinalização sonora e visual, e botões a uma altura acessível.
• Sanitários adaptados: Devem medir pelo menos 1,50 m x 1,50 m e estar equipados com barras de apoio e dispositivos de acionamento acessíveis.
• Sinalização adequada: Deve ser clara e incluir elementos visuais, sonoros e táteis para orientar pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
• Áreas de circulação: Devem ter uma largura mínima de 1,20 m, livres de obstáculos e desníveis, garantindo a fácil mobilidade.

Acessibilidade em Residências Particulares

• Acesso à casa: Entradas acessíveis através de rampas, degraus com corrimãos ou elevadores residenciais, de tal forma que estejam ajustadas às necessidades dos moradores.
• Portas e corredores: Portas com pelo menos 80 cm de largura e corredores com 1,20 m de largura, permitindo a passagem de cadeiras de rodas.
• Casas de banho adaptadas: Espaço suficiente para manobras de cadeira de rodas, barras de apoio, lavatórios e sanitários adaptados, e acesso facilitado ao chuveiro ou banheira.
• Cozinhas adaptadas: Bancadas e armários de altura adequada, dispositivos de cozinha acessíveis, permitindo autonomia e segurança na preparação das refeições.
• Iluminação adequada: Garantir iluminação suficiente em todas as áreas da casa, com interruptores acessíveis.

Normas de Acessibilidade Obrigatórias

• Edifícios públicos ou privados de uso coletivo por exemplo, escolas, hospitais, teatros, cinemas, centros comerciais.
• Reformas em edifícios de uso coletivo que alterem a estrutura física ou layout.
• Edifícios residenciais multifamiliares com mais de quatro pavimentos ou área superior a 800 m².
• Edifícios comerciais ou de serviços com mais de quatro pavimentos ou área superior a 500 m².
• Edifícios industriais com área superior a 1.500 m².
• Instalações desportivas, terminais de transporte público, calçadas, entre outros.

Mobilidade Urbana e Acessibilidade

• Normas de acessibilidade em edificações: Incluir rampas, elevadores, portas largas e casas de banho adaptadas, essenciais para garantir segurança e inclusão.
• Calçadas acessíveis: Devem ser largas, com piso tátil, rampas e sem obstáculos, e programas de manutenção são necessários para manter a acessibilidade.
• Transportes públicos: Adaptação de veículos e estações com elevadores, rampas, sinalização tátil e assentos reservados.
• Construção de infraestruturas acessíveis: De igual forma devem incluir pontes, passarelas e viadutos com rampas, elevadores e corrimãos.
• Tecnologias: Como por exemplo, veículos autónomos, apps de transporte acessível, plataformas de acessibilidade e tecnologias assistivas melhoram a mobilidade urbana.

Inclusão de Pessoas com Deficiência Visual

• Sinalização tátil: Em outras palavras, pisos táteis, placas em braille e relevos nas superfícies ajudam na orientação.
• Iluminação adequada: Espaços bem iluminados, evitando sombras, a fim de garantir segurança.
• Contraste de cores: Uso consistente e eficaz de cores contrastantes para distinguir diferentes elementos.
• Tecnologias assistivas: Sistemas de áudio e leitores de ecrã tornam informações acessíveis.
• Acessibilidade digital: Websites e apps devem ser acessíveis para promover a inclusão.
• Consulta com especialistas: Envolver especialistas em acessibilidade para identificar melhorias e garantir soluções eficazes.

Acessibilidade em Espaços de Lazer e Turismo

• Acessibilidade arquitetónica: Rampas, elevadores e escadas rolantes para facilitar o movimento.
• Sinalização adequada: Por exemplo, incluir braille e placas táteis para orientar os visitantes.
• Acessibilidade digital: Além disso, websites e apps devem ser acessíveis também.
• Formação de funcionários: Treinamento para entender e atender às necessidades de pessoas com deficiência.
• Acessibilidade em atrações turísticas: Rampas, elevadores e dispositivos de acessibilidade.
• Consulta com especialistas: Por fim, envolver especialistas para garantir soluções eficazes e inclusivas.